Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) apontam que o número de animais no Brasil ultrapassa 144 milhões, o que configura 67% do número de habitantes no país. Deste número, 55,9% são cachorros e 25,9% são gatos.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que quase 48 milhões de domicílios, cerca de 46% do número total, tem cães e gatos como animais de estimação. Contudo, informações da Organização Mundial da Saúde estimam que existam, ainda, mais de 30 milhões de cães e gatos em situação de rua no Brasil.
Para o futuro, a tendência é que, cada vez mais, diminuam as porcentagens de compras de animais e que cresça o número de pessoas que optem pela adoção responsável, a partir das reflexões que vêm sendo levantadas, trazendo mais consciência sobre o bem-estar animal.
Confira, neste artigo, quais vantagens ter um animalzinho de estimação propicia às famílias e os passos para uma adoção responsável.
Os benefícios de ter um pet em casa
Trazer um animal à família significa ganhar um novo amigo e companheiro para todas as horas, que preenche de alegria, descontração e bons momentos. Os pets também oferecem oportunidades para unir a família, conhecer novas pessoas e ter um estilo de vida mais ativo e saudável. Além disso, são muitas as contribuições desses animais para a saúde de seus tutores. Veja no infográfico abaixo.
A imagem destaca as vantagens de ter um pet para a saúde dos tutores.
Passos para a adoção responsável
Adotar é um gesto de carinho e amor, mas também exige muita responsabilidade. Adoção responsável é o processo de integrar um novo animal à família, considerando uma série de obrigações que irão garantir a saúde e bem-estar dele neste novo lar que o recebe.
Estas obrigações incluem boas companhias, espaço adequado para que possa crescer, brincar e se desenvolver, limpeza regular destes ambientes, compromisso com as vacinas e castração e investimento em consultas veterinárias periódicas, medicamentos, ração, brinquedos e passeios. Além disso, deve-se considerar a expectativa de vida do pet e outros possíveis tutores para que, no caso de adoecimento e/ou falecimento dos tutores originais, o animal não seja abandonado.
Se, por qualquer motivo, não for possível cumprir com estas obrigações, a adoção não deve ser realizada. Nestes casos, os interessados podem contribuir por meio do apadrinhamento de um cão ou gato. É possível procurar por ONGs e associações de animais e oferecer um valor mensal ou seu tempo e energia, participando ativamente para melhorar a vida destes animais.
No entanto, se houverem as condições adequadas para realizar a adoção responsável, alguns passos devem ser seguidos para concluir o procedimento. São estes:
– Confira se você possui os seguintes requisitos: ter no mínimo 21 anos e documentos como RG, CPF e comprovante de residência;
– Procure por ONGs ou associações sérias e comprometidos e demonstre interesse em adotar um animal para que a organização possa entrar em contato;
– Reflita sobre seu estilo de vida e se questione sobre que tipo de animal se encaixa melhor na sua rotina e nas suas possibilidades: cão ou gato, porte pequeno ou porte grande etc.;
– Certifique-se que os animais estão bem cuidados, vacinados e vermifugados e que possuem microchip de identificação;
– Participe da entrevista e seja honesto em suas respostas. A organização pode demonstrar interesse em saber sobre suas condições e se existe uma rede de apoio para ajudar nos cuidados com o animal;
– Assine o termo de responsabilidade, declarando que se compromete em cuidar bem do animal, garantir sua saúde, bem-estar e segurança.
