A todo instante, a mídia apresenta padrões a serem seguidos: padrão de vida, de família, de beleza. Nas novelas, nos telejornais e nas redes sociais são vistas pessoas felizes, rodeadas de conforto e com corpos esculturais. Não é um retrato da realidade da maioria das pessoas, mas passa a ser algo pelo qual boa parte sonha em conquistar e, algumas, sacrificam suas vidas para chegar ao tão sonhado “mundo perfeito”.
A forma como a pessoa se enxerga afeta diretamente a saúde mental. Essa pressão que a sociedade exerce em prol destes padrões estéticos trazem à tona algo muito crítico: a aceitação no meio social, que acarreta inúmeras doenças de ordem psicológica.
As redes sociais representam um papel importante nesta necessidade incessante de se adequar aos padrões de beleza, o que torna o ciclo de autocobrança cada vez mais nocivo e faz com que as pessoas se tornem “escravas” da mídia.
Movimentos de autoaceitação
Felizmente, nos últimos anos, alguns movimentos nas redes sociais e mídia em geral têm procurado levar a importância da autoaceitação e do autoconhecimento para as pessoas que “não se encaixam” nos padrões de beleza outrora exigidos. E tem sido muito comum propagandas de grandes marcas valorizando a diversidade, através de depoimentos de pessoas que conseguiram compreender que são tão belas quanto modelos magérrimas e com músculos que vemos na televisão.
Cada pessoa é única e possui beleza em suas particularidades; por isso, as comparações são nocivas e não devem acontecer. Valorize sua beleza natural, suas conquistas e seja feliz!